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Ah, querido Tetris… que mensagem sábia você nos ensinou. “Se encaixar” parece inofensivo, mas esse desejo pode aparecer até nas mentes mais bem resolvidas e terapeutizadas.

O Tetris me ensinou que, quando você tenta se encaixar, você desaparece.

E não se trata só daquela velha história dos pais que esperavam que você seguisse outra carreira ou estilo de vida. É tentar se encaixar na ideia de parceiro ideal de alguém. É forçar-se a curtir eventos de pintura com vinho com um grupo de amigos, quando você mal aguenta estar ali. É tentar se moldar a um cargo que exige um comportamento mais agressivo, quando isso simplesmente não é você.


Se encaixar — quando vai contra quem você realmente é — dói. Dói muito.


Porque quanto mais você tenta se encaixar, mais você começa a desaparecer.Assim como no Tetris: quanto melhor as peças se encaixam, mais rápido elas somem. Puf. Sumiu.


Mas aqui vai um lembrete importante: se encaixar não é o mesmo que ser flexível ou ter mente aberta. Crescer, mudar, experimentar novas possibilidades — isso é incrível. Mas se encaixar à custa de quem você é? É um apagamento lento da sua identidade.


O Tetris me ensinou que, quando você tenta se encaixar, você desaparece.

Cada vez que você se diminui para atender às expectativas dos outros, você se afasta do seu verdadeiro eu — dos seus sonhos, do seu propósito.


Todos nós viemos a este planeta com um motivo. Às vezes leva uma vida inteira para descobri-lo — mas quanto mais você desaparece, menos chance o mundo tem de conhecer quem você realmente é.


E você importa. Sua história importa. Então, por favor… não desapareça.

 
 

Quantas vezes você já redesenhou o seu caminho? A minha vida está longe de ter seguido uma linha reta—e é exatamente isso que a torna única.


Ao longo dos anos, usei muitos "chapéus", cada um fazendo parte do tecido da minha jornada criativa. Aqui vão alguns exemplos:

Quantas vezes você remodelou seu caminho?

  • Tradutora de uma banda em turnê pelo Brasil

  • Assistente de figurino de um filme americano gravado no Rio

  • Gerente de marketing de marcas de moda

  • Tendo trabalhado em empresas multinacionais como Nabisco e Sony Music

  • Blogueira de moda por 5 anos

  • Host em um bar gay super animado

  • Produtora de moda

  • Professora de inglês no Rio

  • Fundadora de uma marca pop-up para novos estilistas

  • Apresentadora de TV de moda

  • Dona de agência de marketing de conteúdo

  • Health coach

  • E atualmente: cineasta, escritora, coach, foodie, educadora e dona de vários negócios.


É muita coisa, né?


Mas a verdade é que cada papel me revelou um novo pedaço de mim.


Reinvenção virou o meu ritmo. Cada trabalho, cada mudança, cada desafio me ensinou algo novo—sobre mim mesma, sobre criatividade, sobre resiliência. E cada passo me trouxe até aqui, como contadora de histórias.


A vida não é sempre previsível. Ela muda, se dobra, surpreende. Mas existe poder no caos, e beleza no processo.


Quero te lembrar: o seu caminho não precisa ser reto para ser valioso. Sua história—por mais inesperada que seja—tem valor.


E agora te pergunto:

Você se enxerga um pouco nessa jornada? Se sim, compartilha comigo. Vamos celebrar as reviravoltas, as reinvenções e os caminhos seguidos com o coração. Deixe um comentário abaixo ou manda uma mensagem aqui.

 
 

⚠️ Aviso: Este texto pode conter gatilhos. Traz assuntos sensíveis e pode te fazer refletir.


Quem me conhece—quem realmente conviveu comigo, amigos, família ou até quem já viu meu mapa astral—me descreveria como “enérgica”, “apaixonada”, “trabalhadora”. Ninguém do meu círculo íntimo diria “calma”, “fofa” ou “zen”. Definitivamente, não sou eu.

Ou eu paro e descanso, ou eu paro e descanso

Paciência? Tô tentando desde sempre. Procrastinação? Essa palavra nem combina comigo. Sou do tipo que faz. Sempre com um novo projeto, uma nova ideia. Sinto que, se não coloco pra fora, explodo de tanta energia acumulada.


Meditação? Gosto, por 5 minutos. Yoga? Amo, mas que seja acelerado. Essa sou eu. Negar isso não ajuda em nada.


E além disso, gosto de controlar tudo. Não os outros, mas a mim mesma: minha rotina, minha saúde, meu tempo. Chato, eu sei.


Agora junta tudo isso: energia + mania de controle… Acrescenta limitações físicas, 95% do tempo em casa, dependendo de alguém pra fazer quase tudo que eu fazia sozinha, por pelo menos seis semanas, mais os medos que batem:


“Será que minha pele vai cicatrizar bem?”

“Será que ainda poderei fazer a reconstrução?”

“Quanto tempo vai levar pra eu voltar à vida ativa?”

“Quando vou conseguir levantar o braço direito de novo?”


Perguntas simples sem respostas fáceis. E a única certeza que tenho é: eu preciso de paciência. Justo o que me falta.


Eu estava indo muito bem nesse segundo tratamento—como no primeiro. Estava até me recuperando rápido da mastectomia unilateral. Mas aí minha pele, por causa da radioterapia passada, resolveu não colaborar. Duas cirurgias inesperadas em menos de duas semanas depois… e me vi aqui, nesse momento reflexivo da vida.


Sim, tive meus dias de “coitadinha de mim”—já passaram. Tive (e ainda tenho) dias tristes. Mas estou lidando: sessões de terapia, recursos espirituais, ouvidos da minha mãe e do Alan (obrigada e desculpa!).


Eu sei que daqui a alguns meses vou reler isso e pensar: “Por que eu tava surtando? Tá tudo certo agora.”Mas aproveitar a jornada cheia de buracos no caminho é difícil… e minha bunda já tá cansada.


Eu só quero chegar no destino final—com seios novos, boas notícias e independência total. Será que é pedir demais?


Aparentemente, sim. Mas dessa vez não tem alternativa.


Ou eu paro e descanso, ou eu paro e descanso. Ponto.


Pode parecer bobo, mas colei um post-it no meu laptop escrito “DESCANSAR”. E ainda coloquei alarmes durante o dia pra me lembrar dessa missão quase impossível: simplesmente relaxar. Ommmm.


Ou eu paro e descanso, ou eu paro e descanso

 
 
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